Energia solar cresce 407% em um ano no Brasil impulsionada principalmente pelo segmento residencial
O investimento em energia solar bateu recorde em 2017, aumento de 18% em relação a 2016, e é o que recebeu mais investimentos do que qualquer outro tipo de fonte energética.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), foram mais de US$ 160,8 bilhões de recursos, publicado em abril de 2018.
Com incidência solar média de 5,4 quilowatt-hora/metro quadrado, o Brasil recebe mais irradiação do que Estados Unidos, China e Alemanha, por exemplo.
Apesar do privilégio de insolação, a capacidade instalada no Brasil permanece em torno de um gigawatts. A China com índices de radiação menor, domina com 130 gigawatts.
Segundo dados da Aneel, apesar de pequena a capacidade instalada, o crescimento no Brasil é exponencial. O número de microgeradores de energia solar instalados cresceu 407% em 2017, em relação a 2016.
O segmento residencial teve maior crescimento, com 80% das instalações apesar dos números mostrarem potência instalada maior para o segmento comercial.
Previsões
A previsão da Aneel é que até 2024, serão 886,7 mil unidades consumidoras com energia solar, totalizando uma potência instalada de aproximadamente 3,2 GW.
Com todos os privilégios a favor, os preços do sistema de uma pequena residência, que geralmente giram em torno de R$ 20 mil, caíram para R$ 6,68 mil para cada consumidor.
Considerando o cálculo de viabilidade que o consumidor pagou pelo sistema, com o acúmulo de crédito na geração de energia, com redução da fatura até 90%, o investimento compensado em três a quatro anos e o equipamento com vida útil de 25 anos, terá de 21 a 22 anos para usufruir dos benefícios.
Original: Amcham Brasil Estadão, e Aneel, adaptado por Clésio Robert Caldeira