O Comitê Brasileiro de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu na sexta-feira colocar em operação as usinas termelétricas, mais caras, para ajudar a suprir as necessidades energéticas do país. A decisão vem após previsão de maior atividade econômica e aumento de temperatura nos próximos meses.
“Nossas avaliações são de que a taxa de crescimento da demanda, que é uma conseqüência do comportamento do PIB e também da [alta] temperatura, deve ser de 3,8% agora em 2019”, disse o diretor geral da National Electric. Operador de Sistema (ONS), Luiz Eduardo Barata.
De acordo com o comitê do CMSE, a medida também foi tomada devido à escassez atual de chuvas, os níveis de reservatórios das hidrelétricas que estão abaixo da média histórica para o período e levando em conta as ‘previsões do tempo para os próximos dias’.
O comitê, responsável por monitorar as condições de fornecimento e atender ao mercado de eletricidade do país, também decidiu que o ONS deveria considerar a compra de energiado Uruguai e da Argentina.
Segundo o ONS, embora haja previsões de melhora das condições de chuvas no Sudeste / Centro-Oeste e nas regiões Norte em fevereiro, em janeiro de 2019, o país registrou um cenário de baixa pluviosidade, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
“As previsões para os próximos dias indicam o aumento da precipitação, mas o solo permanece seco e a resposta em termos de vazão dependerá da permanência das chuvas”, afirmou o relatório.
O ONS prevê um aumento de sete por cento na demanda de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN) neste mês, em relação a fevereiro de 2018.
Fonte: https://www.opetroleo.com.br